quinta-feira, 22 de novembro de 2007

postheadericon Google Summer of Code


Google Summer of Code

Segundo o Blog do Google Summer of Code (evento promovido pela Google para incentivar a participação em projetos open-source com uma bolsa associada), a participação brasileira aumentou de 2,5% em 2006 para 4,2% neste ano. Temos agora 20 mentores, numero muito superior ao do ano passado.

Essa é uma ótima notícia para a comunidade brasileira de open-source, que tem um grande potêncial, mas que talvez seja um pouco diluida por causa da vastidão do nosso país.

Mas muitos ainda não tem interesse sobre o assunto e são absorvidos pelas empresas de Software Proprietário, que com parcerias convencem os alunos e professores de universidades a prestar mão-de-obra barata.

A Google com certeza divulga o software livre porque tem suas próprias intenções sobre isso.A google com seu grande potencial possui a capacidade de reconhecer que está interessada em divulgar seus softwares tornando-os livre para o público.


Mais informações no Blog do Google Summer of Code.


terça-feira, 20 de novembro de 2007

postheadericon Kurumin - linux

Kurumin Linux

Descrição:O Kurumin é a distribuição Linux desenvolvida pela equipe do Guia do Hardware e colaboradores, que se tornou rapidamente uma das distribuições Linux mais usadas no país. Todos os componentes do sistema são abertos, permitindo que além de usar, você possa redistribuí-lo, ver e modificar os scripts de configuração e desenvolver versões modificadas do sistema.

Facilidade de uso: O Kurumin é a distribuição Linux mais fácil de usar. Ele roda diretamente a partir do CD, detectando o hardware da máquina e pode ser instalado rapidamente. Todos os scripts, ferramentas de configuração, menus, etc. são escritos diretamente em Português do Brasil, ao invés de serem escritos em Inglês e depois traduzidos. Isso faz com que tudo seja muito mais familiar.

Muitas pessoas têm apontado o Kurumin como sendo não apenas mais fácil de usar que outras distribuições Linux, mas também mais fácil que o próprio Windows.

Ícones Mágicos: O Kurumin inclui mais de 400 scripts e ferramentas de configuração, organizados no Clica-Aki, o Painel de Controle do Kurumin. Estes scripts incluem funções para instalar novos programas, configurar servidores, configurar placas wireless e softmodems, firewall e muitas outras funções úteis. O que é “complicado” em outras distribuições, pode ser feito com poucos cliques no Kurumin.

Multimídia: O Kurumin é a distribuição Linux com melhor suporte a multimídia. Instale o Suporte a mais formatos de vídeo e suporte a DVDs protegidos através dos ícones mágicos e você conseguirá assistir até mesmo vídeos via streaming através do navegador, usando o MplayerPlugin.

Suporte a aplicativos Windows: O Kurumin é a distribuição com melhor suporte a programas Windows. Você pode rodar diretamente uma instância do Windows dentro de uma máquina virtual, usando o VMware Player (que você instala através do Kurumin-EMU, disponível no Iniciar > Escritório), ou rodar os programas diretamente usando o Wine (instalável através dos ícones mágicos). Você pode também rodar games do Windows através do Cedega.

Interface: Ao invés de tentar imitar a interface do Windows, o Kurumin tem uma cara própria, que é ao mesmo tempo familiar e bonita.

Suporte a hardware: O Kurumin inclui um conjunto completo de drivers para modems e placas wireless. O Kernel 2.6 atualizado faz com que estejam disponíveis versões recentes dos drivers para outros dispositivos.

Fonte, Site oficial e downloads - http://www.guiadohardware.net/gdhpress/kurumin/

Fórum de usuários - http://www.guiadohardware.net/comunidade/v-f/9

Downloads:

Atualmente o Kurumin está na versão 7.0r3, basicamente é a versão final (o 7) com algumas atualizações, contudo não é necessário um novo download caso já esteja usando o Kurumin 7, basta atualizar usando o APT.

Downloads via Http - http://fisica.ufpr.br/kurumin/kurumin-7.0r3.iso

postheadericon Escolas receberão 90 mil PCS com software livre

Escolas receberão 90 mil PCs com software livre

O governo federal começou a distribuir 90 mil computadores com software livre a escolas públicas de todo o país, de acordo com o gerente de Inovações Tecnológicas do Ministério do Planejamento, Corinto Meffe. Ele é um dos participantes da 4ª Conferência Latino-Americana de Software Livre (Latinoware 2007), que se encerra nesta quarta, em Foz do Iguaçu.

Segundo Meffe, os computadores foram comprados com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC). "Esse total soma-se aos 50 mil já existentes, acelerando o processo de informatização na educação", ressaltou.



Um exemplo, segundo ele, são os resultados obtidos com o Programa Brasileiro de Inclusão Digital, que tem o objetivo de aumentar o acesso dos brasileiros de baixa renda a computadores e à internet. Um dos eixos do programa é o uso de software livre.

Com a adoção do programa Computador Para Todos, ainda no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, houve redução da pirataria no país. Segundo ele, atualmente 70% das compras de computadores são feitas no mercado formal, o que significa que a população está deixando de recorrer ao "mercado cinza, que não paga impostos nem contrata mão-de-obra com garantias trabalhistas".

"O governo colocou a mão no bolso e isentou do PIS/Confins a indústria e o varejo, que podem vender máquinas de até R$ 1,2 mil a preços subsidiados e isso foi determinante para essa mudança de mentalidade."

Segundo ele, o governo vê o uso de software livre como uma "questão quase obrigatória", pelas vantagens que traz para o setor público, pela transparência e até mesmo como política de continuidade de programas governamentais.

"Funciona como proteção para o cidadão, mas o bom é hoje chegar nas empresas, academias, terceiro setor, na casa do cidadão comum, e perceber que todo o país está despertando para a importância desse sistema."

Entre as ações do governo federal no sentido de promover o uso de software livre, o gerente destacou um projeto da Caixa Econômica Federal (CEF) que pretende para migrar todas as máquinas das casas lotéricas para programas de código aberto. Os terminais de auto-atendimento do Banco do Brasil, segundo ele, também devem seguir o mesmo caminho.

De acordo com Meffe, o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) já economiza R$ 19 milhões com a adoção do software livre e Previdência Social, R$ 27 milhões. A Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev) possui uma estrutura de aproximadamente 500 servidores (computadores que cuidam da logística da empresa) que usam software livre.

"São iniciativas que estão ganhando um caráter de coletividade. O que se percebe neste momento é uma união de esforços e interesses comuns tanto de autoridades como da população", observou Meffe.

postheadericon GNU GENERAL PUBLIC LICENSE

GNU GENERAL PUBLIC LICENSE

Version 3, 29 June 2007

Copyright (C) 2007 Free Software Foundation, Inc.

Everyone is permitted to copy and distribute verbatim copies of this license document, but changing it is not allowed.

Preamble

The GNU General Public License is a free, copyleft license for software and other kinds of works.

The licenses for most software and other practical works are designed to take away your freedom to share and change the works. By contrast, the GNU General Public License is intended to guarantee your freedom to share and change all versions of a program--to make sure it remains free software for all its users. We, the Free Software Foundation, use the GNU General Public License for most of our software; it applies also to any other work released this way by its authors. You can apply it to your programs, too.

When we speak of free software, we are referring to freedom, not price. Our General Public Licenses are designed to make sure that you have the freedom to distribute copies of free software (and charge for them if you wish), that you receive source code or can get it if you want it, that you can change the software or use pieces of it in new free programs, and that you know you can do these things.

To protect your rights, we need to prevent others from denying you these rights or asking you to surrender the rights. Therefore, you have certain responsibilities if you distribute copies of the software, or if you modify it: responsibilities to respect the freedom of others.

For example, if you distribute copies of such a program, whether gratis or for a fee, you must pass on to the recipients the same freedoms that you received. You must make sure that they, too, receive or can get the source code. And you must show them these terms so they know their rights.

Developers that use the GNU GPL protect your rights with two steps: (1) assert copyright on the software, and (2) offer you this License giving you legal permission to copy, distribute and/or modify it.

For the developers' and authors' protection, the GPL clearly explains that there is no warranty for this free software. For both users' and authors' sake, the GPL requires that modified versions be marked as changed, so that their problems will not be attributed erroneously to authors of previous versions.

Some devices are designed to deny users access to install or run modified versions of the software inside them, although the manufacturer can do so. This is fundamentally incompatible with the aim of protecting users' freedom to change the software. The systematic pattern of such abuse occurs in the area of products for individuals to use, which is precisely where it is most unacceptable. Therefore, we have designed this version of the GPL to prohibit the practice for those products. If such problems arise substantially in other domains, we stand ready to extend this provision to those domains in future versions of the GPL, as needed to protect the freedom of users.

Finally, every program is threatened constantly by software patents. States should not allow patents to restrict development and use of software on general-purpose computers, but in those that do, we wish to avoid the special danger that patents applied to a free program could make it effectively proprietary. To prevent this, the GPL assures that patents cannot be used to render the program non-free.

The precise terms and conditions for copying, distribution and modification follow.

TERMS AND CONDITIONS

0. Definitions.

“This License” refers to version 3 of the GNU General Public License.

“Copyright” also means copyright-like laws that apply to other kinds of works, such as semiconductor masks.

“The Program” refers to any copyrightable work licensed under this License. Each licensee is addressed as “you”. “Licensees” and “recipients” may be individuals or organizations.

To “modify” a work means to copy from or adapt all or part of the work in a fashion requiring copyright permission, other than the making of an exact copy. The resulting work is called a “modified version” of the earlier work or a work “based on” the earlier work.

A “covered work” means either the unmodified Program or a work based on the Program.

To “propagate” a work means to do anything with it that, without permission, would make you directly or secondarily liable for infringement under applicable copyright law, except executing it on a computer or modifying a private copy. Propagation includes copying, distribution (with or without modification), making available to the public, and in some countries other activities as well.

To “convey” a work means any kind of propagation that enables other parties to make or receive copies. Mere interaction with a user through a computer network, with no transfer of a copy, is not conveying.

An interactive user interface displays “Appropriate Legal Notices” to the extent that it includes a convenient and prominently visible feature that (1) displays an appropriate copyright notice, and (2) tells the user that there is no warranty for the work (except to the extent that warranties are provided), that licensees may convey the work under this License, and how to view a copy of this License. If the interface presents a list of user commands or options, such as a menu, a prominent item in the list meets this criterion.

1. Source Code.

The “source code” for a work means the preferred form of the work for making modifications to it. “Object code” means any non-source form of a work.

A “Standard Interface” means an interface that either is an official standard defined by a recognized standards body, or, in the case of interfaces specified for a particular programming language, one that is widely used among developers working in that language.

The “System Libraries” of an executable work include anything, other than the work as a whole, that (a) is included in the normal form of packaging a Major Component, but which is not part of that Major Component, and (b) serves only to enable use of the work with that Major Component, or to implement a Standard Interface for which an implementation is available to the public in source code form. A “Major Component”, in this context, means a major essential component (kernel, window system, and so on) of the specific operating system (if any) on which the executable work runs, or a compiler used to produce the work, or an object code interpreter used to run it.

The “Corresponding Source” for a work in object code form means all the source code needed to generate, install, and (for an executable work) run the object code and to modify the work, including scripts to control those activities. However, it does not include the work's System Libraries, or general-purpose tools or generally available free programs which are used unmodified in performing those activities but which are not part of the work. For example, Corresponding Source includes interface definition files associated with source files for the work, and the source code for shared libraries and dynamically linked subprograms that the work is specifically designed to require, such as by intimate data communication or control flow between those subprograms and other parts of the work.

The Corresponding Source need not include anything that users can regenerate automatically from other parts of the Corresponding Source.

The Corresponding Source for a work in source code form is that same work.

2. Basic Permissions.

All rights granted under this License are granted for the term of copyright on the Program, and are irrevocable provided the stated conditions are met. This License explicitly affirms your unlimited permission to run the unmodified Program. The output from running a covered work is covered by this License only if the output, given its content, constitutes a covered work. This License acknowledges your rights of fair use or other equivalent, as provided by copyright law.

You may make, run and propagate covered works that you do not convey, without conditions so long as your license otherwise remains in force. You may convey covered works to others for the sole purpose of having them make modifications exclusively for you, or provide you with facilities for running those works, provided that you comply with the terms of this License in conveying all material for which you do not control copyright. Those thus making or running the covered works for you must do so exclusively on your behalf, under your direction and control, on terms that prohibit them from making any copies of your copyrighted material outside their relationship with you.

Conveying under any other circumstances is permitted solely under the conditions stated below. Sublicensing is not allowed; section 10 makes it unnecessary.

3. Protecting Users' Legal Rights From Anti-Circumvention Law.

No covered work shall be deemed part of an effective technological measure under any applicable law fulfilling obligations under article 11 of the WIPO copyright treaty adopted on 20 December 1996, or similar laws prohibiting or restricting circumvention of such measures.

When you convey a covered work, you waive any legal power to forbid circumvention of technological measures to the extent such circumvention is effected by exercising rights under this License with respect to the covered work, and you disclaim any intention to limit operation or modification of the work as a means of enforcing, against the work's users, your or third parties' legal rights to forbid circumvention of technological measures.

4. Conveying Verbatim Copies.

You may convey verbatim copies of the Program's source code as you receive it, in any medium, provided that you conspicuously and appropriately publish on each copy an appropriate copyright notice; keep intact all notices stating that this License and any non-permissive terms added in accord with section 7 apply to the code; keep intact all notices of the absence of any warranty; and give all recipients a copy of this License along with the Program.

You may charge any price or no price for each copy that you convey, and you may offer support or warranty protection for a fee.

5. Conveying Modified Source Versions.

You may convey a work based on the Program, or the modifications to produce it from the Program, in the form of source code under the terms of section 4, provided that you also meet all of these conditions:

  • a) The work must carry prominent notices stating that you modified it, and giving a relevant date.
  • b) The work must carry prominent notices stating that it is released under this License and any conditions added under section 7. This requirement modifies the requirement in section 4 to “keep intact all notices”.
  • c) You must license the entire work, as a whole, under this License to anyone who comes into possession of a copy. This License will therefore apply, along with any applicable section 7 additional terms, to the whole of the work, and all its parts, regardless of how they are packaged. This License gives no permission to license the work in any other way, but it does not invalidate such permission if you have separately received it.
  • d) If the work has interactive user interfaces, each must display Appropriate Legal Notices; however, if the Program has interactive interfaces that do not display Appropriate Legal Notices, your work need not make them do so.

A compilation of a covered work with other separate and independent works, which are not by their nature extensions of the covered work, and which are not combined with it such as to form a larger program, in or on a volume of a storage or distribution medium, is called an “aggregate” if the compilation and its resulting copyright are not used to limit the access or legal rights of the compilation's users beyond what the individual works permit. Inclusion of a covered work in an aggregate does not cause this License to apply to the other parts of the aggregate.

6. Conveying Non-Source Forms.

You may convey a covered work in object code form under the terms of sections 4 and 5, provided that you also convey the machine-readable Corresponding Source under the terms of this License, in one of these ways:

  • a) Convey the object code in, or embodied in, a physical product (including a physical distribution medium), accompanied by the Corresponding Source fixed on a durable physical medium customarily used for software interchange.
  • b) Convey the object code in, or embodied in, a physical product (including a physical distribution medium), accompanied by a written offer, valid for at least three years and valid for as long as you offer spare parts or customer support for that product model, to give anyone who possesses the object code either (1) a copy of the Corresponding Source for all the software in the product that is covered by this License, on a durable physical medium customarily used for software interchange, for a price no more than your reasonable cost of physically performing this conveying of source, or (2) access to copy the Corresponding Source from a network server at no charge.
  • c) Convey individual copies of the object code with a copy of the written offer to provide the Corresponding Source. This alternative is allowed only occasionally and noncommercially, and only if you received the object code with such an offer, in accord with subsection 6b.
  • d) Convey the object code by offering access from a designated place (gratis or for a charge), and offer equivalent access to the Corresponding Source in the same way through the same place at no further charge. You need not require recipients to copy the Corresponding Source along with the object code. If the place to copy the object code is a network server, the Corresponding Source may be on a different server (operated by you or a third party) that supports equivalent copying facilities, provided you maintain clear directions next to the object code saying where to find the Corresponding Source. Regardless of what server hosts the Corresponding Source, you remain obligated to ensure that it is available for as long as needed to satisfy these requirements.
  • e) Convey the object code using peer-to-peer transmission, provided you inform other peers where the object code and Corresponding Source of the work are being offered to the general public at no charge under subsection 6d.

A separable portion of the object code, whose source code is excluded from the Corresponding Source as a System Library, need not be included in conveying the object code work.

A “User Product” is either (1) a “consumer product”, which means any tangible personal property which is normally used for personal, family, or household purposes, or (2) anything designed or sold for incorporation into a dwelling. In determining whether a product is a consumer product, doubtful cases shall be resolved in favor of coverage. For a particular product received by a particular user, “normally used” refers to a typical or common use of that class of product, regardless of the status of the particular user or of the way in which the particular user actually uses, or expects or is expected to use, the product. A product is a consumer product regardless of whether the product has substantial commercial, industrial or non-consumer uses, unless such uses represent the only significant mode of use of the product.

“Installation Information” for a User Product means any methods, procedures, authorization keys, or other information required to install and execute modified versions of a covered work in that User Product from a modified version of its Corresponding Source. The information must suffice to ensure that the continued functioning of the modified object code is in no case prevented or interfered with solely because modification has been made.

If you convey an object code work under this section in, or with, or specifically for use in, a User Product, and the conveying occurs as part of a transaction in which the right of possession and use of the User Product is transferred to the recipient in perpetuity or for a fixed term (regardless of how the transaction is characterized), the Corresponding Source conveyed under this section must be accompanied by the Installation Information. But this requirement does not apply if neither you nor any third party retains the ability to install modified object code on the User Product (for example, the work has been installed in ROM).

The requirement to provide Installation Information does not include a requirement to continue to provide support service, warranty, or updates for a work that has been modified or installed by the recipient, or for the User Product in which it has been modified or installed. Access to a network may be denied when the modification itself materially and adversely affects the operation of the network or violates the rules and protocols for communication across the network.

Corresponding Source conveyed, and Installation Information provided, in accord with this section must be in a format that is publicly documented (and with an implementation available to the public in source code form), and must require no special password or key for unpacking, reading or copying.

7. Additional Terms.

“Additional permissions” are terms that supplement the terms of this License by making exceptions from one or more of its conditions. Additional permissions that are applicable to the entire Program shall be treated as though they were included in this License, to the extent that they are valid under applicable law. If additional permissions apply only to part of the Program, that part may be used separately under those permissions, but the entire Program remains governed by this License without regard to the additional permissions.

When you convey a copy of a covered work, you may at your option remove any additional permissions from that copy, or from any part of it. (Additional permissions may be written to require their own removal in certain cases when you modify the work.) You may place additional permissions on material, added by you to a covered work, for which you have or can give appropriate copyright permission.

Notwithstanding any other provision of this License, for material you add to a covered work, you may (if authorized by the copyright holders of that material) supplement the terms of this License with terms:

  • a) Disclaiming warranty or limiting liability differently from the terms of sections 15 and 16 of this License; or
  • b) Requiring preservation of specified reasonable legal notices or author attributions in that material or in the Appropriate Legal Notices displayed by works containing it; or
  • c) Prohibiting misrepresentation of the origin of that material, or requiring that modified versions of such material be marked in reasonable ways as different from the original version; or
  • d) Limiting the use for publicity purposes of names of licensors or authors of the material; or
  • e) Declining to grant rights under trademark law for use of some trade names, trademarks, or service marks; or
  • f) Requiring indemnification of licensors and authors of that material by anyone who conveys the material (or modified versions of it) with contractual assumptions of liability to the recipient, for any liability that these contractual assumptions directly impose on those licensors and authors.

All other non-permissive additional terms are considered “further restrictions” within the meaning of section 10. If the Program as you received it, or any part of it, contains a notice stating that it is governed by this License along with a term that is a further restriction, you may remove that term. If a license document contains a further restriction but permits relicensing or conveying under this License, you may add to a covered work material governed by the terms of that license document, provided that the further restriction does not survive such relicensing or conveying.

If you add terms to a covered work in accord with this section, you must place, in the relevant source files, a statement of the additional terms that apply to those files, or a notice indicating where to find the applicable terms.

Additional terms, permissive or non-permissive, may be stated in the form of a separately written license, or stated as exceptions; the above requirements apply either way.

8. Termination.

You may not propagate or modify a covered work except as expressly provided under this License. Any attempt otherwise to propagate or modify it is void, and will automatically terminate your rights under this License (including any patent licenses granted under the third paragraph of section 11).

However, if you cease all violation of this License, then your license from a particular copyright holder is reinstated (a) provisionally, unless and until the copyright holder explicitly and finally terminates your license, and (b) permanently, if the copyright holder fails to notify you of the violation by some reasonable means prior to 60 days after the cessation.

Moreover, your license from a particular copyright holder is reinstated permanently if the copyright holder notifies you of the violation by some reasonable means, this is the first time you have received notice of violation of this License (for any work) from that copyright holder, and you cure the violation prior to 30 days after your receipt of the notice.

Termination of your rights under this section does not terminate the licenses of parties who have received copies or rights from you under this License. If your rights have been terminated and not permanently reinstated, you do not qualify to receive new licenses for the same material under section 10.

9. Acceptance Not Required for Having Copies.

You are not required to accept this License in order to receive or run a copy of the Program. Ancillary propagation of a covered work occurring solely as a consequence of using peer-to-peer transmission to receive a copy likewise does not require acceptance. However, nothing other than this License grants you permission to propagate or modify any covered work. These actions infringe copyright if you do not accept this License. Therefore, by modifying or propagating a covered work, you indicate your acceptance of this License to do so.

10. Automatic Licensing of Downstream Recipients.

Each time you convey a covered work, the recipient automatically receives a license from the original licensors, to run, modify and propagate that work, subject to this License. You are not responsible for enforcing compliance by third parties with this License.

An “entity transaction” is a transaction transferring control of an organization, or substantially all assets of one, or subdividing an organization, or merging organizations. If propagation of a covered work results from an entity transaction, each party to that transaction who receives a copy of the work also receives whatever licenses to the work the party's predecessor in interest had or could give under the previous paragraph, plus a right to possession of the Corresponding Source of the work from the predecessor in interest, if the predecessor has it or can get it with reasonable efforts.

You may not impose any further restrictions on the exercise of the rights granted or affirmed under this License. For example, you may not impose a license fee, royalty, or other charge for exercise of rights granted under this License, and you may not initiate litigation (including a cross-claim or counterclaim in a lawsuit) alleging that any patent claim is infringed by making, using, selling, offering for sale, or importing the Program or any portion of it.

11. Patents.

A “contributor” is a copyright holder who authorizes use under this License of the Program or a work on which the Program is based. The work thus licensed is called the contributor's “contributor version”.

A contributor's “essential patent claims” are all patent claims owned or controlled by the contributor, whether already acquired or hereafter acquired, that would be infringed by some manner, permitted by this License, of making, using, or selling its contributor version, but do not include claims that would be infringed only as a consequence of further modification of the contributor version. For purposes of this definition, “control” includes the right to grant patent sublicenses in a manner consistent with the requirements of this License.

Each contributor grants you a non-exclusive, worldwide, royalty-free patent license under the contributor's essential patent claims, to make, use, sell, offer for sale, import and otherwise run, modify and propagate the contents of its contributor version.

In the following three paragraphs, a “patent license” is any express agreement or commitment, however denominated, not to enforce a patent (such as an express permission to practice a patent or covenant not to sue for patent infringement). To “grant” such a patent license to a party means to make such an agreement or commitment not to enforce a patent against the party.

If you convey a covered work, knowingly relying on a patent license, and the Corresponding Source of the work is not available for anyone to copy, free of charge and under the terms of this License, through a publicly available network server or other readily accessible means, then you must either (1) cause the Corresponding Source to be so available, or (2) arrange to deprive yourself of the benefit of the patent license for this particular work, or (3) arrange, in a manner consistent with the requirements of this License, to extend the patent license to downstream recipients. “Knowingly relying” means you have actual knowledge that, but for the patent license, your conveying the covered work in a country, or your recipient's use of the covered work in a country, would infringe one or more identifiable patents in that country that you have reason to believe are valid.

If, pursuant to or in connection with a single transaction or arrangement, you convey, or propagate by procuring conveyance of, a covered work, and grant a patent license to some of the parties receiving the covered work authorizing them to use, propagate, modify or convey a specific copy of the covered work, then the patent license you grant is automatically extended to all recipients of the covered work and works based on it.

A patent license is “discriminatory” if it does not include within the scope of its coverage, prohibits the exercise of, or is conditioned on the non-exercise of one or more of the rights that are specifically granted under this License. You may not convey a covered work if you are a party to an arrangement with a third party that is in the business of distributing software, under which you make payment to the third party based on the extent of your activity of conveying the work, and under which the third party grants, to any of the parties who would receive the covered work from you, a discriminatory patent license (a) in connection with copies of the covered work conveyed by you (or copies made from those copies), or (b) primarily for and in connection with specific products or compilations that contain the covered work, unless you entered into that arrangement, or that patent license was granted, prior to 28 March 2007.

Nothing in this License shall be construed as excluding or limiting any implied license or other defenses to infringement that may otherwise be available to you under applicable patent law.

12. No Surrender of Others' Freedom.

If conditions are imposed on you (whether by court order, agreement or otherwise) that contradict the conditions of this License, they do not excuse you from the conditions of this License. If you cannot convey a covered work so as to satisfy simultaneously your obligations under this License and any other pertinent obligations, then as a consequence you may not convey it at all. For example, if you agree to terms that obligate you to collect a royalty for further conveying from those to whom you convey the Program, the only way you could satisfy both those terms and this License would be to refrain entirely from conveying the Program.

13. Use with the GNU Affero General Public License.

Notwithstanding any other provision of this License, you have permission to link or combine any covered work with a work licensed under version 3 of the GNU Affero General Public License into a single combined work, and to convey the resulting work. The terms of this License will continue to apply to the part which is the covered work, but the special requirements of the GNU Affero General Public License, section 13, concerning interaction through a network will apply to the combination as such.

14. Revised Versions of this License.

The Free Software Foundation may publish revised and/or new versions of the GNU General Public License from time to time. Such new versions will be similar in spirit to the present version, but may differ in detail to address new problems or concerns.

Each version is given a distinguishing version number. If the Program specifies that a certain numbered version of the GNU General Public License “or any later version” applies to it, you have the option of following the terms and conditions either of that numbered version or of any later version published by the Free Software Foundation. If the Program does not specify a version number of the GNU General Public License, you may choose any version ever published by the Free Software Foundation.

If the Program specifies that a proxy can decide which future versions of the GNU General Public License can be used, that proxy's public statement of acceptance of a version permanently authorizes you to choose that version for the Program.

Later license versions may give you additional or different permissions. However, no additional obligations are imposed on any author or copyright holder as a result of your choosing to follow a later version.

15. Disclaimer of Warranty.

THERE IS NO WARRANTY FOR THE PROGRAM, TO THE EXTENT PERMITTED BY APPLICABLE LAW. EXCEPT WHEN OTHERWISE STATED IN WRITING THE COPYRIGHT HOLDERS AND/OR OTHER PARTIES PROVIDE THE PROGRAM “AS IS” WITHOUT WARRANTY OF ANY KIND, EITHER EXPRESSED OR IMPLIED, INCLUDING, BUT NOT LIMITED TO, THE IMPLIED WARRANTIES OF MERCHANTABILITY AND FITNESS FOR A PARTICULAR PURPOSE. THE ENTIRE RISK AS TO THE QUALITY AND PERFORMANCE OF THE PROGRAM IS WITH YOU. SHOULD THE PROGRAM PROVE DEFECTIVE, YOU ASSUME THE COST OF ALL NECESSARY SERVICING, REPAIR OR CORRECTION.

16. Limitation of Liability.

IN NO EVENT UNLESS REQUIRED BY APPLICABLE LAW OR AGREED TO IN WRITING WILL ANY COPYRIGHT HOLDER, OR ANY OTHER PARTY WHO MODIFIES AND/OR CONVEYS THE PROGRAM AS PERMITTED ABOVE, BE LIABLE TO YOU FOR DAMAGES, INCLUDING ANY GENERAL, SPECIAL, INCIDENTAL OR CONSEQUENTIAL DAMAGES ARISING OUT OF THE USE OR INABILITY TO USE THE PROGRAM (INCLUDING BUT NOT LIMITED TO LOSS OF DATA OR DATA BEING RENDERED INACCURATE OR LOSSES SUSTAINED BY YOU OR THIRD PARTIES OR A FAILURE OF THE PROGRAM TO OPERATE WITH ANY OTHER PROGRAMS), EVEN IF SUCH HOLDER OR OTHER PARTY HAS BEEN ADVISED OF THE POSSIBILITY OF SUCH DAMAGES.

17. Interpretation of Sections 15 and 16.

If the disclaimer of warranty and limitation of liability provided above cannot be given local legal effect according to their terms, reviewing courts shall apply local law that most closely approximates an absolute waiver of all civil liability in connection with the Program, unless a warranty or assumption of liability accompanies a copy of the Program in return for a fee.

END OF TERMS AND CONDITIONS

How to Apply These Terms to Your New Programs

If you develop a new program, and you want it to be of the greatest possible use to the public, the best way to achieve this is to make it free software which everyone can redistribute and change under these terms.

To do so, attach the following notices to the program. It is safest to attach them to the start of each source file to most effectively state the exclusion of warranty; and each file should have at least the “copyright” line and a pointer to where the full notice is found.

    
Copyright (C)

This program is free software: you can redistribute it and/or modify
it under the terms of the GNU General Public License as published by
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quinta-feira, 15 de novembro de 2007

postheadericon Modems ADSL USB

Os modems ADSL podem ser divididos em três categorias. Os modems bridge, os que podem ser configurados como router e os modems USB, que são os modelos mais baratos, simples e de um modo geral de mais baixa qualidade.

Os modems que são conectados na placa de rede são muito simples de configurar, pois conversam com o sistema operacional usando um protocolo padrão, o próprio protocolo Ethernet.

Os modelos atuais podem ser configurados como bridge ou router. Em modo bridge (ponte) o modem serve apenas como um ponto de comunicação entre sua placa de rede e o roteador instalado na central telefônica. Para se conectar você precisa utilizar um utilitário de autenticação, como o pppoeconf ou o rp-pppoe e informar seu login e senha de acesso, fornecidos pelo provedor.

o configurar o modem em modo router (roteador) sua vida fica muito mais simples, pois o próprio modem faz a autenticação e compartilha a conexão com o seu micro. Você precisa apenas configurar a rede via DHCP para navegar. O modem pode ainda configurar a conexão com vários micros e serve como firewall para a rede.

A configuração do modem pode ser alterada através de uma interface de configuração acessível via navegador. O modem vem configurado de fábrica com um IP como 10.0.0.138 ou 192.168.1.254 e um login e senha padrão, informações que você encontra no manual. Você precisa apenas acessar este endereço padrão usando o navegador, a partir do micro conectado no modem.

Os modems USB por sua vez são uma espécie que trabalha de forma muito mais precária. Em primeiro lugar, eles precisam de um driver para funcionar, o que nos faz cair no mesmo problema dos softmodems: os drivers são muitas vezes proprietários, muitas vezes contém bugs e não vêm pré-instalados em muitas distribuições.

Além do driver é necessário o arquivo do firmware correspondente ao seu modem. O firmware é um software que é carregado no próprio modem quando ele é ativado e é responsável por controlar o hardware, permitindo que ele se comunique com o driver instalado na sua máquina. Sem o firmware correto o modem simplesmente não funciona.

Se você tem a opção de escolher, troque imediatamente seu modem ADSL USB por um modelo completo, ligado na placa de rede. Sua vida será muito mais longa e feliz. Caso contrário, aceite minhas condolências e continue lendo... :-P

O driver para o Speedtouch USB (que inclui suporte para o Speedtouch 330 da Alcatel) o modelo USB mais popular aqui no Brasil, pode ser encontrado no:

http://sourceforge.net/projects/speedtouch/

Esta é aquele modelo pequeno, que parece uma pulga em cima do monitor. Ele foi bastante popular numa certa época, quando a diferença de preço entre ele e os modems roteadores ainda era grande. Hoje em dia os modems ADSL de uma forma geral caíram muito de preço e deixou de existir uma diferença significativa.

Você precisa baixar dois arquivos. O driver propriamente dito está enquanto escrevo na versão 1.3 e pode ser baixado no: http://prdownloads.sourceforge.net/speedtouch/speedtouch-1.3.tar.gz

Na página estão disponíveis também alguns pacotes pré-compilados para o Fedora e Mandrake.

O segundo arquivo é o firmware do modem, o arquivo SpeedTouch330_firmware_3012.zip que pode ser baixado no: http://www.speedtouch.com/driver_upgrade_lx_3.0.1.2.htm

Para instalar o driver, descompacte o arquivo, acesse a pasta que será criada e rode os comandos de sempre:

$ ./configure
$ make
$ su
# make install

Depois de instalado o driver, copie o arquivo do firmware para a pasta /etc/speedtouch/, criada durante a instalação.

A configuração do modem é feita pelo comando:

# speedtouch-setup

Nesta etapa você precisa informar os valores VPI e VCI usados pela operadora. Estes valores são necessários para configurar todo tipo de modem, por isso você pode obtê-los com o suporte técnico ou no Google. Para a Telefonica por exemplo o VCI é 35 e o VPI 8.

Para conectar, chame o comando

# speedtouch-pppoe start

Num certo ponto ele pedirá a localização do firmware do modem. No passo anterior foram criados dois arquivos dentro da pasta /etc/speedtouch, o KQD6_3.012 (usado pelo Speedtouch 330 Rev 0200) e o ZZZL_3.012 (Speedtoch 330 Rev 0400). O Rev 0400 é o mais comum nas instalações da Telefonica, na dúvida tente ele primeiro.

Se o driver estiver corretamente instalado, o script vai fazer o upload do firmware para o modem e ativá-lo. As luzes ficam piscando por pouco mais de um minuto e a conexão é finalmente efetuada.

Para desconectar, use o comando:

# speedtouch-pppoe stop

Se você quer um utilitário de configuração mais amigável para conectar e desconectar, pode experimentar o gnome-ppx, disponível no: http://gnome-ppx.berlios.de/

Na seção de download dentro da página clique no "Download Installer version". Isso baixa um script baseado no autopackage, que baixa e instala o pacote automaticamente, como os ícones mágicos do Kurumin.

Basta dar permissão de execução a ele e executá-lo com o comando:

./gnome-ppx-0.6.1.package

Depois de instalado, chame o programa com o comando:

Outro modelo que precisa de drivers adicionais é o Zyxel630, que é muito popular em Portugal, vendido geralmente como "Octal a360". Este modelo não é tão comum no Brasil, mas é possível encontrá-lo à venda em algumas lojas online.

O driver pode ser baixado no: http://sourceforge.net/projects/zyxel630-11

Uma outra página dedicada a prestar suporte a este modem, que inclusive disponibiliza um driver alternativo é a: http://gulest.est.ips.pt/octal/

Enquanto escrevo, a versão mais recente é o arquivo amedyn-2004-08-04-src.tgz. Este driver foi declarado estável, por isso não é mais atualizado com tanta freqüência.

Descompacte o pacote e, dentro da pasta amedyn/ que será criada, rode o comando:

# make

Este driver pode ser problemático de instalar em algumas distribuições. Em várias o script de instalação simplesmente não funciona, terminando com vários erros. Nestes casos você pode compilar apenas o módulo e copiar o script de inicialização manualmente:

1- Acesse a pasta "amedyn/module/" e rode os comandos:

# ./configure
# make

Copie os módulos "amedyndbg.ko" e "amedyn.ko" que serão gerados para a pasta "/lib/modules/2.x.x/extra/" e rode o comando "depmod -a"

2- Acesse agora a pasta "amedyn/scripts/" e instale-os com o comando:

# make

Edite agora o arquivo /etc/amedyn, onde vai a configuração do protocolo e do provedor. Ele ficará:
PROTOCOL_MODE=4
VPI=8
VCI=35

Substitua os valores VPI e VCI pelos do seu provedor. Os números 35 8 usados no exemplo são os usados pela Telefonica. Você pode se informar sobre os números usados no seu provedor ligando para o suporte.

Para conectar, você precisa carregar os dois módulos que dão suporte ao modem, usando o modprobe e executar o script que ativa o modem:

# modprobe amedyn
# modprobe amedyndbg
# amstart.sh

O próximo passo é configurar a conexão, com as informações do provedor, login e senha e conectar. Você pode usar gnome-ppx, que citei no tópico anterior, que é o programa gráfico mais usado atualmente.

Outros programas, mais antigos, mas que ainda pode ser usados são o gpppoe-conf e o comando adsl-setup. Ao usar um dos dois, deixe para executar o comando amstart.sh depois de configurar a conexão.

postheadericon Por que o Linux terá sucesso em desktops

Acredito que o Linux se tornará o sistema operacional padrão consagrado para os desktops. Embora ainda vá demorar algum tempo para que muitos usuários se libertem dos vínculos com o Windows, existe uma boa razão para acreditar que este dia chegará.
Considere que a comunidade global já está começando a apoiar os formatos de documentos padrão. Além disso, à medida que browsers, como o Firefox, conquistam maior participação de mercado, os usuários estão menos tolerantes com os sites que podem ser acessados apenas com o Internet Explorer. Contudo, a transição é lenta e continuará a ser lenta. A maioria das pessoas só vai deixar de utilizar o Windows quando estiver em questão o fator financeiro.

O cliente genérico perfeito
Um desktop é compatível com diversos métodos de hábitos de trabalho. Por exemplo, você pode editar um documento com um processador de textos local, como o Microsoft Word, do Windows, ou pode utilizar o Google Docs. Você precisa do Windows para utilizar o Word, mas qualquer sistema operacional com um bom browser poderá trabalhar bem com o Google Docs. Desde que seja eliminado o problema de migrar para um novo formato de documento, a questão passa a ser: "Por que estou pagando tanto para utilizar um Windows cheio de problemas, sobrecarregado e inseguro?" Simplificando, elimine a força de inércia dos sistemas herdados, e o desktop mais barato e menos problemático se tornará mais desejável.

A longo prazo, o Linux será o cliente genérico perfeito. Este é o aspecto central do desenvolvimento de softwares gratuitos, que faz deste o ponto focal para a computação genérica e aberta. À medida que as pessoas continuam a utilizar o Linux como base para telefones celulares, ou gravadores de vídeo digital, (Digital Video Recorders, como TiVo e Dish Network), roteadores e outros sistemas dedicados, ele está se tornando presente praticamente em todas as plataformas, exceto o PC. Isso apenas torna mais provável que ele domine o PC no futuro.

Quanto mais o Linux se torna a plataforma padrão consagrada para o desenvolvimento de software de qualquer tipo, mais atraente ele fica como a plataforma para computação pessoal. Qualquer superposição entre dispositivos e PCs economiza a duplicação de esforços. O vasto repositório de softwares gratuitos disponíveis mediante uma simples solicitação faz o Linux ser ainda mais atrativo como a base para desenvolvimento.

Muitas das tarefas que o Linux deve realizar em um PC ele já conclui em dispositivos, como telefones celulares. Talvez, nunca cheguemos a presenciar a era dos computadores em rede por US$100, mas a computação em rede está avançando, conforme evidencia-se pela crescente dependência de sistemas de e-mail com base na web e pelo surgimento de aplicativos em rede, como o Google Docs. Devemos agradecer ao Ajax e Java pelos ricos recursos para clientes, atualmente disponíveis em seu browser para PC e/ou para telefone celular.

Quanto mais dependermos desse tipo de computação, mais invisíveis os sistemas operacionais se tornarão. A maioria das pessoas não sabe ou não se preocupa com que sistema operacional seu telefone celular funciona. Sempre podemos nos preocupar mais com o que estamos executando em nosso PC, mas a diferença entre os dois desaparecerá gradativamente. Quando isso acontecer, o Linux deverá ser a melhor opção, porque ele já é prevalente em muitos dispositivos. O Linux só não pode obter sucesso como um cliente genérico de computação em rede. As pessoas continuarão a utilizar seus PCs como uma estação de trabalho capacitada, mesmo quando isso não for apropriado. Fazer isso é da natureza dos usuários de computadores. Por essa razão, o Linux precisa de uma experiência em desktop que seja persuasiva. Ele já dispõe do Compiz Fusion, mas mesmo que a capacitação para 3D no Linux não exija os mesmos recursos de hardware que o Vista, muitos usuários do Linux ainda se recusarão a instalar o Compiz ou resolverão desativá-lo.

O desktop precisa de um avanço mais substancial em seus conceitos. O novo KDE, denominado KDE4, parece ser promissor nesse sentido. Aparentemente, os desenvolvedores do KDE estão tentando acrescentar algo de novo à experiência em desktops, que não seja apenas “para inglês ver”. O KDE4, ou partes dele, será executado no Windows e no Mac OS-X, mas ele será totalmente nativo no Linux, e deverá beneficiar o Linux mais do que qualquer outra plataforma.

O KDE4, a proliferação do Linux nos dispositivos, a tendência para a computação genérica em rede, o fato de que o Linux é “livre” (tanto em termos de liberdade quanto pelo fato de ser gratuito), e outros fatores contribuem para o seu inevitável sucesso nos desktops. Mas o Linux ainda precisa de algo mais. Ele precisa de oportunidades para suplantar os sistemas herdados e também tem de superar alguns importantes obstáculos.

As oportunidades do Linux
Tanto os sucessos quanto os fracassos da Microsoft proporcionam uma substancial gama de oportunidades para o Linux conquistar uma significativa participação no mercado de desktops. É muito difícil, especialmente no nível corporativo, mudar os sistemas operacionais dos desktops, por isso, qualquer sistema herdado, como o Windows, sempre terá uma enorme vantagem. Mas a Microsoft tem cometido tantos erros ultimamente, que alguém deve dar à ela o crédito por encorajar os usuários a procurar por um sistema operacional alternativo. O Windows já era considerado notoriamente inseguro, mas a Microsoft está agravando esse problema com o Vista, que é caro, tem muitas falhas, é incompleto, tem um processo de licenciamento muito complexo, fica comprometido com questões de DRNM (Digital Rights Management), é desafiado no que se refere a hardware, e freqüentemente é atualizado sem permissão do usuário.

Como foi observado anteriormente, as pessoas deverão estar mais propensas a mudar para um novo sistema operacional quando a questão passar a envolver dinheiro. A Microsoft deveria ser esperta, no sentido de continuar proporcionando suporte técnico para o Windows XP, que é considerado "suficientemente bom", uma vez que qualquer iniciativa para forçar as pessoas a fazerem a atualização para o Vista poderá criar a referida situação "de passar a envolver dinheiro". O risco de se ajustar a um novo sistema operacional se torna muito mais agradável, quando isso permite economizar o custo de atualizar para um desktop do qual você sabe que não vai gostar.

Talvez, o erro mais grave da Microsoft tenha sido sua fracassada tentativa de utilizar a SCO como um instrumento para criar medo, incerteza e dúvida sobre o Linux. Quem apoiou a SCO agora está agüentando as conseqüências. Isto torna muito menos provável que os analistas de alto nível cometam o mesmo erro, agora que a Microsoft está atacando o Linux diretamente, ao afirmar que ele viola suas patentes de software.

Quando lançou o Windows 95, a Microsoft deu início a uma estratégia que terminaria por deixá-la em uma situação bastante complicada. Por um lado, ela teve sucesso ao aproveitar sua única vantagem, integrando aplicativos de 32 bits do Windows para eliminar praticamente toda a concorrência no setor de aplicativos para desktop de uso comum. O problema é que a Microsoft acabou ficando sem amigos. Por exemplo, se o Lotus Smartsuite e o WordPerfect Office ainda estivessem competindo com o Microsoft Office, seria praticamente impossível para o Linux entrar no mercado de desktops. As companhias ficariam felizes em coletar seus rendimentos com os aplicativos do Windows. Não haveria nenhum incentivo para apoiar outra plataforma para desktop.

Infelizmente, para a Microsoft, esse não é um erro que ela pode consertar facilmente. Ela não pode arcar com as conseqüências de desistir de sua significativa participação de mercado com o Office apenas para tentar reconquistar alguma lealdade para a plataforma Windows. Agora que os danos já foram causados, as companhias estão mais inclinadas a apoiar plataformas nas quais o campo de atuação seja estável, e é aí que está a oportunidade para o Linux e outros sistemas operacionais para desktop.

Mas enquanto a Microsoft torna quase impossível para a concorrência obter lucro com os aplicativos para desktop de uso comum, do Windows, o Linux não necessariamente aproveitará essa oportunidade. Os melhores aplicativos de uso comum para o Linux são aqueles gratuitos e de fonte aberta. Embora muitas companhias estejam começando a reconhecer a superioridade do software gratuito, a maioria ainda não descobriu como ganhar dinheiro com ele – pelo menos, elas percebem que não podem ganhar dinheiro do mesmo modo que faziam no antigo mercado.

Outro problema com essas oportunidades geradas pelas atitudes da Microsoft é que elas simplesmente tornam mais fácil para qualquer sistema operacional alternativo conquistar participação no mercado de desktop, não necessariamente o Linux. O Mac OS-X poderá colher tais benefícios, e provavelmente já está fazendo isso. O Linux poderá ficar em vantagem, a longo prazo, mas em curto prazo, é necessário que sejam feitas algumas mudanças adicionais no Linux para que ele possa explorar essas oportunidades, além de também ter de superar alguns obstáculos importantes.

Obstáculo: são necessários mais sistemas Linux pré-instalado
Segundo a experiência pessoal de muitos usuários do Windows e do Linux, este é, sem dúvida, muito mais fácil de ser instalado do que o primeiro, já que reconhece o hardware apropriadamente durante a instalação. Obviamente, o Linux pode ser difícil de ser instalado quando ocorre algum problema no reconhecimento do hardware, mas o mesmo pode acontecer com o Windows.

Alguém pode argumentar que, atualmente, os instaladores do Linux estão fazendo um trabalho melhor de reconhecimento de hardware. Isso é irrelevante. A instalação mais fácil é aquela que você não precisa fazer. É por isso que muitas pessoas acreditam, quer seja verdade ou não, que o Linux é mais difícil de ser instalado do que o Windows. É que eles têm de instalar o Linux, mas não precisam instalar o Windows. Quando compram um PC, o Windows já vem instalado. O Mac OS-X tem a vantagem, nesse aspecto. Compre um Mac, e o seu sistema operacional de desktop estará instalado para você.

O modo de superar este obstáculo é óbvio. Obtenha o Linux pré-instalado em PCs, e os usuários do Linux não precisarão lidar com os aspectos da instalação. Ubuntu e Dell formaram uma parceria para disponibilizar o Linux pré-instalado. Isso é um grande começo, mas é apenas um começo. O Linux precisará de um suporte técnico muito mais amplo nas pré-instalações, a fim de ter sucesso nos desktops.

Obstáculo: o KDE precisa substituir o GNOME como a GUI preferida do Linux
O GNOME é o ambiente de desktop gráfico padrão do Red Hat Linux, Ubuntu, SUSE, e outros. O GNOME pode não estar mantendo o Linux afastado dos desktops, mas ele também não está vendendo o Linux para desktops. Aparentemente, o GNOME não consegue “se decidir” se ele é destinado a usuários principiantes ou para hackers super-experientes. Isso poderia ser diferente, se o GNOME, como o KDE, tentasse servir a ambos os tipos de usuários. Em vez disso, a abordagem do GNOME de ser amigável para o usuário consiste em torná-lo impossível (ou quase impossível) de realizar qualquer coisa, exceto as operações mais básicas. Se você realmente quiser fazer alguma coisa que o GNOME não quer que você faça, será preciso tomar uma medida mais drástica e editar o registro ou outros arquivos de configuração do GNOME. Os desenvolvedores do GNOME argumentam que você pode manter os usuários livres de problemas e evitar confundi-los, se eliminar tudo, exceto os recursos mais simples. Até mesmo Linus Torvalds questionou a sabedoria dessa estratégia de design, escrevendo um e-mail enviado por mala-direta, há dois anos, dizendo: "Se você pensa que os usuários de seu GNOME são idiotas, somente idiotas irão utilizá-lo".

Alguém pode argumentar que o GNOME tem dado certo porque as principais distribuições de Linux o utilizam, por padrão. Isso poderia ser verdadeiro, se a participação do Linux no mercado de desktops estivesse crescendo rapidamente graças a essas distribuições, mas a lamentável participação do Linux nesse mercado pode ter outra justificativa. Essas distribuições são populares, mas somente entre aqueles que já estão familiarizados com o Linux, o segmento que pode, mais provavelmente, ser atraído pelo GNOME. Na realidade, o GNOME é atrativo para alguns usuários experientes no Linux, porque ele é um dos poucos ambientes para desktop completos, que é mais “leve” do que o KDE; o que torna o GNOME mais apropriado para o uso em servidores. As limitações no GNOME também são não-intrusivas para aqueles que sabem como contorná-las; por exemplo, alguém que não tenha medo do registro ou da linha de comando do GNOME.
O que deve ser feito para eliminar esse obstáculo? A Red Hat endossou o GNOME devido a questões de licenciamento que possivelmente foram resolvidas há muito tempo. O SUSE favorece o GNOME porque um dos primeiros desenvolvedores do GNOME praticamente comanda a companhia. Só Deus sabe por que o Ubuntu utiliza o GNOME por padrão (embora você possa fazer o download e instalar o Kubuntu, que utiliza o KDE por padrão). Mas se essas distribuições querem contribuir para a expansão do Linux nos desktops, elas precisam adotar e promover o KDE como o desktop padrão e/ou pressionar os desenvolvedores do GNOME para que abandonem sua inócua filosofia de desenvolvimento. Isso é especialmente verdadeiro para o Ubuntu, que está na liderança no que se refere a conseguir ter o Linux pré-instalado em marcas populares, como Dell. A participação do Linux no mercado para desktops provavelmente aumentará, de qualquer forma, mas crescerá mais rapidamente com as distribuições mais populares apoiando um desktop gráfico apropriado.

Os formatos abertos de documentos vão direcionar a adoção
O Linux tem dois sistemas legados para “destronar”. O Windows e o Office são praticamente sinônimos, e não existe o Office ou uma suíte totalmente compatível com o Linux. Os usuários devem migrar para os formatos abertos de documentos ou os aplicativos para o Linux precisam aceitar importações perfeitas de arquivos do Microsoft Office. A solução ideal seria migrar para formatos abertos, mas o mercado é que decidirá isso.

Este obstáculo não é tão insuperável quanto parece. Alguém deve se lembrar de que o WordPerfect, certa vez, praticamente dominou o mercado de produtos para processamento de textos, mas as pessoas conseguiam encontrar um meio de migrar para o Office. A Microsoft fará de tudo para tornar difícil qualquer transição a partir do Office, mas ela ainda é possível. O atrativo dos formatos abertos de documentos é inegável, pois eles fazem bem mais sentido do que a “viagem praticamente de mão-única” para o Office. A migração para os formatos abertos de documentos é uma iniciativa em direção à compatibilidade garantida, no futuro.

postheadericon Kernel 2.6.23: velocidade versus qualidade

Está sendo produzido código para o Linux a uma média de 2 mil linhas por dia, apesar do objetivo de Linus Torvalds de limitar a quantidade que é inserido no kernel, a fim de mantê-lo tão eficiente quanto possível. O kernel modular do Linux é o núcleo do sistema operacional, que lida com todas as tarefas de propósito geral, tais como gerenciamento de memória, solicitações para a CPU, e entrada/saída. A mais recente versão do Linux - kernel 2.6.23 , ocorrida apenas três meses depois da última atualização - refletiu um grande número de mudanças.

Ele é cercado por centenas de pacotes adicionais que realizam funções mais especializadas, como traduzir arquivos entre Linux e Windows, e configurar arquivos para serem exibidos em um Web server Apache. Mas o kernel precisa aumentar para lidar com maior funcionalidade, mais dispositivos de hardware e mais usuários. O que começou em 1991 como um conjunto de 10.250 linhas de código criadas como hobby, atualmente, totaliza mais de 8 milhões de linhas.

Alguns acreditam que o kernel, com uma freqüência de 86 linhas de novo código por hora, está excedendo o limite de velocidade do desenvolvimento de software. Um importante mantenedor, Alan Cox, foi avisado de que algumas mudanças no driver de dispositivo deveriam ser submetidas a mais testes, antes de serem incorporadas no kernel.

Andrew Morton, um habilidoso programador, conhecido como "o coronel do kernel", depois que Torvalds o nomeou gerente-geral, tem falado abertamente sobre o problema dos bugs não resolvidos do Linux. "Eu gostaria que as pessoas dedicassem mais tempo solucionando esses problemas e menos tempo desenvolvendo novos recursos", de acordo com Morton. "Essa é minha opinião."

Mas Torvalds indicou, na Linux Kernel Summit (Conferência sobre o Kernel do Linux), realizada recentemente em Cambridge (Inglaterra), que ele pensa ter sido cuidadoso demais no passado. Demoradas inovações no kernel causam bloqueios de registro (logjams) em direção à origem (upstream), enquanto as adições esperam ter sua chance de serem inseridas no kernel.

Os colaboradores perdem o interesse, se não existe um retorno imediato por parte dos mantenedores do kernel e de seus confiáveis desenvolvedores especializados. (Torvalds não respondeu ao pedido para realizar uma entrevista.)

Ao errar por ter acelerado o desenvolvimento do Linux, Torvalds está contando com o princípio básico do código aberto, de que muitos usuários testando lançamentos freqüentes tornam a probabilidade de encontrar defeitos maior do que um processo de teste mais estruturado.

Os bugs do Linux surgem, constantemente, de forma inesperada, à medida que se descobre que as adições ao kernel não funcionam em determinado hardware ou entram em conflito com outro software, tanto dentro como fora do kernel. Espera-se que os desenvolvedores que encaminham código solucionem os bugs à medida que eles surgem, mas geralmente isso não acontece.

Na conferência, Morton declarou que queria indicar "uma pessoa temível" para ser o "controlador de bugs" do kernel, alguém para identificar fontes de bugs e "excluir os desenvolvedores que não solucionarem os bugs", conforme o relato do desenvolvedor do kernel, Jonathan Corbet, publicado pela Linux Foundation.

Natalie Protasevich foi nomeada a "controladora de bugs", e Morton afirma que ela trouxe mais disciplina ao processo de eliminação de bugs, mesmo que ela deixe de corresponder à descrição de Morton, como tendo o temperamento ideal. Havia mais de 1,5 mil bugs no banco de dados Bugzilla do kernel; e esse número caiu para 1,4 mil.

"Esta se torna uma atitude de equilíbrio muito sofisticada entre o rápido desenvolvimento e a completa revisão de código", esclarece Dirk Hohndel, que lidera o setor de tecnologia referente ao Linux e ao código aberto, na Intel. Contudo, mesmo em seu ritmo descontrolado, nem todos os recursos que os desenvolvedores querem incluir - ou que as companhias exigem - são inseridos diretamente no kernel.

O processo pode ser frustrante para os clientes corporativos do Linux. Na Amadeus, uma empresa européia de serviços de viagens, o Linux é fundamental para sua estratégia de reduzir em 10% seus custos de infra-estrutura, comenta Fred Bessis, vice-presidente de tecnologia e planejamento estratégico da Amadeus, ao desativar gradativamente sistemas de mainframe e executar Linux "em hardware de baixo custo".

Já com dez anos de experiência no uso de Linux, sabe-se o que está sendo implementado, incluindo a observação de novos recursos potencialmente úteis, que serão gradualmente acrescentados nas edições corporativas.

Holger Weisbrodt, programador de sistemas sênior, na Amadeus, observa que novos hardwares e drivers começam a funcionar rapidamente no kernel, mas novas ferramentas de diagnóstico e de depuração estão "demorando muito para operar corretamente". Ele gostaria que fosse dada maior ênfase às ferramentas de depuração em geral.

A mais recente versão do Linux mostra este imprevisível processo em funcionamento com dois novos recursos, um novo scheduler e virtualização aperfeiçoada, que utilizam caminhos muito diferentes para o kernel, cada um com seus próprios riscos e complicações.

postheadericon Linux e o seu desenvolvimento

É inquestionavelmente exato observar que, embora o Linux seja um sucesso no que se refere a servidores – o Apache no Linux é capaz de rodar mais web sites do que o ISS, da Microsoft, apesar de este último estar sendo aprimorado –, o sistema operacional de código aberto têm se apresentado como um fracasso desanimador em desktops.

O linux para desktops e muito prático em uso em cd ou dvd ,as versões do KNOPPIX ou versões derivadas destas possuem grande possibilidade de instalação no hd como o modelo tradicional Windows. Parece óbvio que muitos usuários têm sido desviados pela difamação dirigida a eles por muitos iniciantes em fonte aberta, do que têm sido motivados a substituir seus Windows já instalados.

Embora o Ubuntu (sistema operacional com base no Linux), a mais recente e a mais amigável distribuição, tenha feito muito para reduzir a rejeição por parte dos usuários comuns, o Linux para desktops continua limitado a uma participação de mercado de menos de 2%. É provável que esta situação continue, apesar de a Dell de oferecer o Ubuntu pré-instalado em um lote de PCs e laptops. Este é o maior incentivo que o Linux para desktops já recebeu, mas é muito pouco; e já é tarde demais.
A seguir, veja as sete razões por que o Linux não terá sucesso em desktops:

1 – Os custos de adaptação de aplicativos são proibitivos

De acordo com um relatório elaborado em 2005 pelo Laboratório de Desenvolvimento de Código Aberto (OSDL, na sigla em inglês), um dos principais impedimentos para a adoção do Linux em desktops é a falta de compatibilidade com aplicativos populares, como Photoshop, PageMaker, AutoCAD e Quicken.

Nada mudou nestes últimos dois anos. O Photoshop e o PageMaker, da Adobe, e seu sucessor, o InDesign, assim como o Quicken, ainda estão disponíveis somente para o Windows e o Mac; o AutoCAD apenas é compatível com produtos da Microsoft. Na verdade, é possível executar o Photoshop e o Quicken utilizando o Crossover Linux, da Codeweavers, um programa que é instalado no Linux e possibilita a execução de aplicativos do Windows. No entanto, por definição, somente usuários mais experientes fazem isto.

É possível compreender porque os pequenos fabricantes de software podem evitar o Linux e tentar explorar o potencial da base de usuários do Windows, que é muito maior. Mas por que os principais fabricantes, como Adobe e AutoDesk, evitam o Linux? É porque o retorno não compensa as dores de cabeça. Mesmo se o departamento de marketing de uma companhia estiver confiante de que venderá muitos programas de software Linux, qualificar aplicativos Linux é um pesadelo logístico e um transtorno dispendioso.

Isso é porque não existe um único "Linux". Se você quiser qualificar um aplicativo no sistema operacional de código aberto, terá de testar e verificar se ele pode ser executado em uma série de distribuições específicas. Comercialmente falando, isso significa um mínimo de quatro distribuições – as variedades corporativa e para desktop, da Red Hat e Novell. Então, um fabricante precisa decidir se quer oferecer compatibilidade com uma distribuição popular comunitária, como o Ubuntu.

2 – O fator alienação dos fanáticos ou como os maiores patrocinadores do Linux afastam novos usuários em potencial

Chamo isto de o fator "Linux é bom demais para viver". Minha discordância, no sentido de que a veemência dos fanáticos é desagradável para a vasta maioria das pessoas que poderiam, de outra forma, considerar experimentar o Linux, não precisa de argumentos, apenas de uma defesa.

Encarem a realidade, fanáticos. Vocês não são “os bons” porque usam Linux, falam mal de tudo que é da Microsoft e tratam os iniciantes como se eles tivessem de provar alguma coisa para poderem entrar em seu clube de mentalidade elitista. Vocês estão apenas reforçando o estereótipo de serem “geeks”, que tem sido o principal empecilho para a adoção do código aberto entre os usuários de computadores que não são técnicos.

3 – Não é possível ganhar dinheiro com o sistema operacional

Como usuário, não estou reclamando do custo do Linux. Ele é gratuito. Contudo, como fabricante, a situação é um pesadelo. Existe uma razão pela qual a Microsoft tem se dedicado a tecnologias que permitem combater a pirataria, tais como Windows Genuine Advantage, que parece estar conseguindo ampla aprovação. Isso é para garantir um constante fluxo de rendimento.

A incapacidade de ganhar dinheiro com o sistema operacional apropriado é porque existem somente dois destacados fabricantes comerciais do Linux – Novell e Red Hat. Isso também é porque outros bons produtos, tais como o Mandriva, têm enfrentado desafios financeiros, nos últimos anos.

Reconhecendo que não existe possibilidade de lucrar com o sistema operacional em si, muitos fabricantes têm se dedicado a uma estratégia pela qual tentam ganhar dinheiro com suporte técnico. Vamos definir que esse modelo de negócios também não funciona.
Possivelmente, o maior incentivo ao modelo de suporte técnico jamais antes recebido é o Acordo de novembro de 2006, entre a Microsoft e a Novell. Segundo o acordo, a Microsoft concordou em tornar disponível para seus clientes 70 mil assinaturas de suporte técnico ao Linux, no prazo de um ano. Em março de 2007, 35 mil haviam sido ativadas. No entanto, todas elas eram para o SUSE Linux Enterprise Server [servidor corporativo Linux SUSE], e não para o Linux em desktops.

Entretanto, é improvável que os patrocinadores do Linux irão desistir de obter rendimento com o suporte técnico. A web está repleta de recomendações honestas, mas ingênuas, que sugerem o caminho do "Suporte técnico comercial. Cobrar dos clientes US$ 200 por hora de assistência técnica, mas garantir que o serviço e fornecido... Em seguida, fornecer serviços de instalação, personalização e aprimoramento. É aí que está o verdadeiro dinheiro... Por fim, você pode ganhar dinheiro com re-licenciamento".

4 – Resistência por parte da média dos usuários

Este argumento é diferente daquele aspecto negativo por parte dos fanáticos (fanboys), mencionado acima. Mesmo que os patrocinadores do Linux fossem um bando de “geeks” que, em vez de caminharem em suas horas vagas ficam atrás de computadores, sem incomodar ninguém – Na verdade, "Eu quero meu Microsoft" é o mantra silencioso da média dos funcionários de escritório que utilizam computador.

Infelizmente, não posso fornecer dados quantitativos a esse respeito. Parece que não existe nenhum estudo sobre a consciência sobre a marca Linux entre os usuários que não são adeptos do Linux. Procurando no Google por "reconhecimento da marca Linux", uma resposta foi um artigo da CNN, datado de 1998, intitulado "Free OS gains groundswell of support" (“Sistema Operacional gratuito conquista grande adesão de suporte técnico”). Este artigo relatava que o "Linux está começando a emergir como uma alternativa popular ao Windows NT". Aparentemente, 1998 foi o ano da grande mudança para os entusiastas do Linux.

5 – O Linux é "simples"; o Windows "simplesmente não funciona em cds e dvds(uso prático)"

Para o bem desse debate, vamos momentaneamente deixar de lado meus comentários sobre a conscientização dos usuários e a abertura para a experimentação do Linux. Em vez disso, vamos nos focar no aspecto prático: o que as pessoas percebem como benefício quando utilizam o Linux, em comparação com a experiência deles com o Windows.

Nesse caso, meu argumento é que, assim como às vezes acontece na vida conjugal, as expectativas geralmente são maiores do que aquilo que a realidade oferece em relação a um novo relacionamento. E não se engane, um usuário inicia de fato um relacionamento com seu sistema operacional. De que outro modo se poderia chamar uma convivência que faz alguém dedicar até mais de oito horas por dia com alguém ou (nesse caso) alguma coisa?
Isso nos leva à importante, mas geralmente não reconhecida, distinção entre Linux e Windows. Como descobri quando tentei instalar o Ubuntu em um laptop, a experiência de uma pessoa individualmente vai diferir daquela que todos os usuários, como um grupo, esperam ter.

Admito que esse não é o caso do Windows. Quaisquer que sejam os problemas que o Windows tenha – e vamos reconhecer que existem muitos – ele funciona, quando instalado. Os defeitos do Windows não envolvem uma impossibilidade de inicialização. Na verdade, o Windows é mais freqüentemente “pré-instalado” do que o usuário.

Em contraposição, alguém pode afirmar justamente que o Ubuntu, como muitas outras distribuições do Linux, ele é simples, no bom sentido. Ele foi bem projetado e não é sobrecarregado com muitas “inutilidades decorativas”. Essa é uma crítica contra a qual o Windows não está totalmente imune.

Porém, embora a maioria das distribuições do Linux funcione bem para alguns usuários, poucas, se houver alguma, funciona bem para 99,44% de todas as pessoas que tentaram instalá-las. Isso é um impedimento grave para o progresso do Linux, considerando que nenhuma das pessoas que tiveram experiências negativas irá falar bem dele.

Nesse sentido, muitas das novas distribuições do Linux são como novos filmes que têm sucesso em sua semana de lançamento, mas rapidamente são esquecidos pelo público. Em seu favor, pode-se afirmar que o Ubuntu ultrapassou bem essa barreira. Seu desafio agora é manter seu sucesso por bastante tempo.

6 – Existem demasiadas distribuições do Linux

No fim do primeiro semestre deste ano, cheguei a um consenso em uma pesquisa feita com os leitores, quando afirmei que a demasiada quantidade de distribuições do Linux estava criando uma confusão em relação à código aberto. Declarei que o website DistroWatch.com havia identificado um número de distribuições totalizando 359. Esse não é exatamente um método direcionado de atrair a atenção de usuários que estão procurando uma alternativa para o Windows. A página de estatísticas do DistroWatch tinha uma explicação apropriada para esta réplica livre:

"Uma distribuição do Linux é como uma religião. Se você já tentou sugerir para outra pessoa que a escolha dela de uma distribuição pode não ser a melhor, então, você sabe o que eu quero dizer". [O "eu" provavelmente é Ladislav Bodnar, fundador do site.]
Já afirmei que o Linux está muito longe de ser como uma religião, para seu próprio bem; por isso, vou deixar esse aspecto de lado, por enquanto. Muitos respondentes à minha pesquisa sobre distribuições argumentam que existem realmente apenas duas (ou quatro, ou seis, ou oito, dependendo de quem respondeu). Aquelas importantes, as mais mencionadas, são Red Hat e Novell/SUSE/OpenSUSE.

Se esse é o caso, porque precisamos do Ubuntu, que é, nitidamente, a escolha do mês? E quanto às alternativas: PCLinuxOS, Fedora e MEPIS, que estão na lista das cinco mais importantes distribuições, enumeradas pelo DistroWatch? É por isto que encerrei meu blog com a afirmação muito lisonjeira: "Não há outra forma de explicar: o Linux é uma bagunça ramificada”.

Infelizmente, em vez de debater meu ponto de vista de que o lado positivo do Linux está dissipado em meio a uma confusão de marcas, criada pela existência de mais de 350 distribuições, muitos respondentes optaram por discutir sobre o que é uma "ramificação". Uma nova distribuição não é uma ramificação, de acordo com a argumentação típica, desde que não tenha feito nenhuma modificação no kernel.

Sim, você está correto. Sentei em frente ao meu terminal de computador, me sentindo humilhado por sua superioridade técnica. E, sim, enquanto você está discutindo comigo, outro usuário que nunca tinha ouvido falar de Puppy Linux ou Gnoppix, nem de Xandros, optou pelo Windows.

7 – Linux não tem nenhum defensor que seja comparável a Bill Gates ou Steve Jobs

O único principal lado negativo do Linux não é técnico. É que não existe nenhuma pessoa nem mesmo um defensor conhecido para direcionar o Linux para a adoção em desktops. Na realidade, Linus Torvalds conquistou o prêmio de bom rapaz da indústria de tecnologia de todos os tempos. Ele também é um garoto-propaganda que pretende mostrar como manter uma comunidade diversificada e descontrolada focalizada na manutenção de uma boa tecnologia.

Infelizmente, apesar de todos os seus pontos fortes, Linus é um fracasso como defensor. Se você não concorda com isso, basta comparar Linus a Bill Gates e a Steve Jobs. Para sermos justos com Linus, é preciso dizer que ele criou a marca do Linux. Contudo, desde seu destacado projeto, datado de 1998, parece que essa criação de marca estacionou. Nem Linus, nem ninguém mais, está fazendo nada para impulsionar o Linux para o uso em desktop. A única atividade nesse sentido está sendo feita pela Dell.

Agora, considere Gates, que superou uma terrível batalha antitruste, travada com o governo dos Estados Unidos, e uma reputação como alguém que era um “pão-duro” no que se refere à caridade. Atualmente, ele é um filantropo mundialmente renomado e uma celebridade bem vista, sendo um dos homens mais ricos do mundo. Além disso, ele é amigo do cantor Bono, do U2. E o mais importante é que ele criou a imagem pública de que é um gênio do setor de software e incutiu isso na mente das pessoas, por meio da linha de produtos da Microsoft.
Não estou dizendo que a imagem de Gates seja correta – será que ele realmente foi o líder da arquitetura de software dos produtos da Microsoft? Apenas estou afirmando que as pessoas acreditam nisso. Gates transferiu esse título para Ray Ozzie em junho de 2006.

Quanto a Steve Jobs, ele nunca enfrentou um desafio de marketing que não conseguisse superar. Esse é um homem que se dedica aos seus clientes, e eles estão felizes pelo fato de ele estar de volta para realizar mais coisas. Certamente, você pode falar que Jobs é arrogante e arrogante. Mas não há duvida de que ele é um gênio do marketing.

No mundo dos negócios, se você não tiver um diretor-executivo que seja uma celebridade, não terá uma marca. A IBM e seu diretor-executivo, Sam Palmisano, são uma exceção. A celebridade de Palmisano nos negócios é marcada pela sua falta uma maior fama. Linus simplesmente não é conhecido pelo público em geral.

E o que as pessoas pensam sobre Linus, se é que pensam alguma coisa sobre ele? É justo dizer que sua imagem pública é a de um programador que é, principalmente, normal, mas um pouco inseguro, que se afasta de seus deveres em relação ao Linux para se comunicar com o mundo externo somente quando uma situação realmente o perturba. Ele é visto como um bom homem, que tem a cabeça no lugar.

Embora essas características sejam louváveis e, na realidade, muito incomuns nos anais da história dos inovadores técnicos, elas também significam que Linus Torvalds não é uma grande força para conduzir mudanças. Ele está muito feliz para dedicar seus dias gerenciando atualizações do kernel do Linux e fornecendo respostas breves às grandes questões que perturbam o cenário atual da fonte aberta.

Mas impulsionar o Linux como uma alternativa para o Windows, como um SO para o qual os usuários massivos de desktop terão de fazer conversão imediatamente? Não é que esse tipo de “pregação” não esteja à altura de Linus. É que ele simplesmente nunca demonstrou nenhum interesse em se envolver.

Embora eu não pretenda igualar esses dois profissionais em nenhum aspecto, forma ou estilo, a personagem da indústria de tecnologia mais similar a Linus, no sentido de que ele não “mexe uma palha” em favor de sua companhia, é Steve Ballmer. Mas considerando que Ballmer conquistou uma posição negativa como recompensa por todos os seus anos de presença destacada, Torvalds é apenas neutro.

E quanto a Richard Stallman? Ele deveria ser, pela lógica, o próximo profissional de destaque na lista, se Torvalds não se parecesse com o “pregador” destinado a colocar o Linux para desktops em primeiro lugar. Do lado positivo, Stallman tem construído sua reputação como um obsessivo defensor de software gratuito. No entanto, embora seu compromisso com um código gratuito seja admirável, sua filosofia, como foi definida em seu manifesto: "Why Software Should Not Have Owners" (“Por que o software não deve ter proprietários”) o coloca em uma situação ruim com os fabricantes, que estão tentando desenvolver negócios com base no Linux.

Não é ofender Stallman dizer que ele parece perder seu rumo, terminando por afastar aliados em potencial. Por exemplo, em sua recente entrevista, ele critica Torvalds por utilizar o termo "código aberto", em vez do nome preferido por Stallman: "software gratuito".

Naturalmente, Stallman é livre para expressar quaisquer opiniões políticas que desejar, mas é interessante observar que, para um homem que professa a defesa da "liberdade" no reino do software, ele certamente tem uma longa lista de coisas que gostaria que as outras pessoas deixassem de fazer. Por exemplo, em sua página web pessoal, ele pede que as pessoas façam um boicote à Coca-Cola, deixem de comprar os livros da série de Harry Potter, não publiquem documentos em conjunto com o IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers ou Instituto dos Engenheiros Elétricos e Eletrônicos), boicotem o Yahoo e também os dois novos formatos de alta definição Blu-ray e HD DVD.

É seguro dizer que, embora Stallman tenha muitos talentos (principalmente como desenvolvedor de software), o de ser um mediador não está entre eles.